A população de Natal não precisa temer e nem ficar em sinal de alerta por causa da série de tremores que vem ocorrendo e sendo divulgados, desde o começo de 2012, no Atlântico Norte.
Alex Régis
Joaquim Mendes Ferreira coordenador do Laboratório Sismológico (LabSis) do Departamento
de Geofísica.
de Geofísica.
O coordenador do Laboratório Sismológico (LabSis) do Departamento de Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sismólogo Joaquim Mendes Ferreira, disse que não é a primeira vez que ocorrem tremores como o que foi captado pela estação sismológica do município de Riachuelo, a 79 km da capital, que registrou um abalo sísmico de 5,3 graus na escala Richter, cujo epicentro foi a 1.115 km da costa potiguar.
"Não é a primeira vez que isso ocorre, já houve vários sismos este ano", afirmou o professor Joaquim Ferreira, o qual alerta que para ocorrer um tsunami, é necessário haver um terremoto com magnitude de 7,0 graus, e mesmo assim aliado a outras condições geológicas, como acontece na Oceania. Lá, as placas tectônicas "estão numa zona de sucção", ou seja, "uma placa está entrando abaixo da outra".
No caso do tremor de terra captado pela estação sismológica de Riachuelo, Ferreira explicou que a ocorrência de tremores abrange a cadeia (cordilheira ou dorsal) meso-oceânica, onde as placas se limitam, não ocorrendo o fenômeno de uma se sobrepor a outra: "Um tremor de terra em si não vai causar tsunami".
Segundo Ferreira, já foi registrado este ano um abalo de 5,8 graus, um pouco acima da magnitude 5.3 registrada às 14h50 de terça-feira. Ele disse que não tem como dizer se os índices vão se tornar mais elevados, mas garantiu que aumentou a frequência de ocorrência dos tremores - "houve pelo menos 30 este ano".
Postado no Jornal Tribuna do Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário