A
votação da PEC 438/01, do Trabalho Escravo, foi mais uma vez adiada.
Desta vez, para o dia 22 de maio. Houve impasse e, até as 22h da noite
desta quarta (9 de maio), não havia acordo entre os parlamentares, que
em parte queriam alterar a redação da proposta. “Para nós a bancada
ruralista está usando de manobra. O texto da proposta que trata do
assunto já está mais do que claro e não precisa ser modificado. Qualquer
pessoa sabe muito bem o que é o trabalho escravo”, argumenta Willian
Clementino, secretário de Política Agrária da CONTAG.
Representantes
da CONTAG acompanharam todo o processo até o final da plenária: “Temos o
desafio agora de continuar mobilizados e de nos articularmos com os
parlamentares em prol dessa aprovação. A sociedade não aceita que nos
dias atuais ainda existam trabalhadores em regime de escravidão”, avalia
Antonio Lucas, secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais da
CONTAG.
A PEC
438 permite que sejam expropriadas as terras em que for constatada
existência de trabalho escravo, sem indenização, para serem destinadas à
reforma agrária ou a projetos sociais.
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Fonte: Imprensa CONTAG - Maria do Carmo de Andrade Lima |
sexta-feira, 11 de maio de 2012
A ordem agora é articulação com parlamentares para aprovação da PEC do trabalho escravo
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