sábado, 11 de junho de 2011

Potiguar naturalizado mexicano é pego no dopping e cortado da seleção

 
 (Divulgação)
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O potiguar de Itajá, Zinha, que é naturalizado mexicano e faz parte da seleção daquele país, foi pego no exame antidoping realizado antes da Copa Ouro, principa torneio de seleções da América do Norte. Além deles, mais quatro jogadores do México também foram flagrados no exame. O anúncio foi feito pela própria Federação Mexicana de Futebol (Femexfut). 
Os exames de Zinha, primo do craque americano Souza, e dos demais jogadores deram positivo para a substância clembuterol, um anabolizante que ajuda o gado a ganhar peso de maneira artificial e, na indústria farmacêutica, é combinado ao Ambroxol para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias. Os atletas a utilizam como broncodilatador. 
Além de Zinha, que atualmente atua pelo Toluca, foram flagrados Edgar Dueñas, companheiro de time do brasileiro, Christian Bermudez (Atlante), Francisco Rodríguez (PSV Eindhoven) e Guillermo Ochoa (América do México), detalhou o secretário-geral da Federação, Decio de María Serrano.
O dirigente disse que a Femexfut suspeita que o resultado positivo em série foi causado pelo consumo de carne contaminada entre os dias 17 e 20 de maio. Apesar disso, ele confirmou que os cinco serão cortados da equipe imediatamente e que tentará junto à Concacaf a substituição deles, embora tenha destacado que a seleção seguirá competindo mesmo com apenas 17 homens.
Esta é a segunda vez que a seleção mexicana tem um resultado positivo em um exame antidoping durante uma competição nos últimos cinco anos. Em 2005, Salvador Carmona e Aarón Galindo foram flagrados durante a disputa da Copa das Confederações.  O México está no Grupo A da Copa Ouro, junto a El Salvador, Cuba e Costa Rica. Na estreia, os comandados do técnico José
Manuel de la Torre golearam os salvadorenhos por 5 a 0.

Zinha

Antônio Naelson Matias, conhecido como Zinha, é natural de Itajá. Naturalizado mexicano, atualmente joga pelo Deportivo Toluca. A nacionalidade mexicana permitiu-lhe integrar-se à seleção daquele país. No Brasil representou apenas clubes modestos, mas encontrou maior sucesso após se transferir ao México aos vinte anos. Com 1,63 m de altura e 67 kg, Zinha tem como principais caracterísitcas a habilidade e a excelente visão de jogo.
Já representou o México na Copa das Confederaçãos de 2005, na Copa de Ouro da CONCACAF e na Copa do Mundo de 2006. No jogo de estréia do México nesta última, contra o Irã, teve uma atuação decisiva, marcando um gol e dando um excelente passe para outro.

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